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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Toledo e um Restaurante Espetacular!!!!!!!















Madrid








ZARAGOZA

Por hora só as fotos. Logo vou contando sobre cada lugar

beijos






ESPANHA DE CARRO



Depois de 3 anos sabáticos, eis que aqui estoy, na España, con un coche.
A idéia toda da viagem veio meio que de última hora, por isso, não foi possível planejar tim tim por tim tim como eu gosto, mas tem dado certo até agora.
É claro que um perrengue ou outro sempre rola, mas que seria da vida se não tívessemos essas coisas pra lembrar?
Aos poucos vou contando pra vcs a minha viagem, que começou dia 22 de dezembro de 2013 e só termina em 15 de janeiro de 2014. 
O roteiro começa em Barcelona e passa por Zaragoza, Madrid, Toledo, Córdoba, Sevilla, Ronda, Granada, Murcia, Cartágena, Valência e volto para Barcelona.
TUDO DE CARRO!!! 
A intenção era mesmo um roteiro meio que "sem rumo", "sem datas" e sem stress... curtir as paisagens da estrada e coisa e tals. Nunca tinha viajado assim por tantos dias e tem sido uma ótima expêriencia.
Vou contar detalhadamente sobre cada lugar, passeios, hospedagem e comidas.
 Tem sido bem diferente da outra vez que estive na Europa e utilizei todos os transportes possíveis rs... Foi avião, trem rápido, trem lento, ônibus, muita caminhada e apenas um day trip  de carro para o litoral francês, quando realizei o sonho de conhecer o Mont Saint Michel
O carro foi alugado na Europcar, e como tem coisa que a gente só aprende na prática, acho importante ressaltar algumas dicas:

GASOLINA: verifique o preço e veja se compensa fazer os trajetos mais longos de carro, muitas vezes, uma passagem de trem custa menos.

ESTACIONAMENTO: Verifique também como funciona em cada cidade, se tem estacionamento no hotel, se é incluído na diária e se existem àreas publicas seguras pra deixar o carro nas redondezas COM ou SEM PARQUÍMETRO, pois em alguns, o tempo máximo do ticket é de 2h.

Na Europa existem vários pontos de retirada e entrega dos veículos alugados, e qual foi minha burrice? Alugar o período todo da viagem. Digo isso pq em Madrid, por exemplo, é impossível estacionar na rua, gastei 14 Euros por dia de estacionamento e o carro ficou parado, já que meu hotel era no centro e fiz tudo a pé.... Pois é... faltou planejamento aí :(

Mas é claro que de carro também existem as facilidades, além da autonomia de roteiro, é possível fazer pequenos devios para lugarzinhos pitorescos lindos que a gente acaba nem sabendo que existem quando estamos no tranposte público, não precisar arrastar mala pra tudo quanto é lado ajuda muito e possibilita carregar mais coisas, apesar de eu ainda achar que devemos levar sempre o mínimo. Aqui tem um Guia de primeira viagem que ajuda nas dúvidas básicas.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Chicos brasileños no Chile


Foi com uma conversa, num domingo de manhã, do mês de agosto que a viagem começou a acontecer. O resto do dia foi dedicado à pesquisas na Internet em sites de viagem, orkut, blogs e empresas aéreas.

Às duas da manhã estávamos fechando a compra na PLUNA (www.pluna.com.uy), não a escolhemos, ela nos escolheu: era a mais barata. Destemidos como somos e depois de algumas viagens em diversos meios de transporte diferentes pensamos que não poderia ser tão ruim, e não foi.

   Arrumamos as mochilas.
   Trocamos reais por dólares numa casa de cambio de shopping.
   Eu, sem grana para o táxi, fui de lotação até o metrô com as DUAS mochilas. Pegamos o ônibus pro aeroporto no metrô Tatuapé e em 40 minutos estávamos lá. Nesse tempo, dentro do ônibus aproveitamos para avisar as pessoas que estavamos indo pelo celular, vai que a gente morre por aí....
  
  Embarcamos, fizemos conexão no Uruguai, ganhamos um amendoim salgaaado da PLUNA sem direito a água, conhecemos uns cariocas muito legais: Sara, Vinicius e Robson e um paulista solitário: Renato e, com nossos novos amigos finalmente, desembarcamos no Chile.



   No aeroporto tinha muita oferta de transporte, ônibus, táxi, vans. Fizemos um grupão e fomos de van ( 5 dólares por pessoa).
   Chegamos ao Hostel Bella Vista e apesar de não termos reservas( quase sempre não temos reserva), somente os nomes e endereços de algumas possíveis hospedagens, fomos bem atendidos e bem acomodados. O hostel é muito, muito, legal (tem o link aí na lista de dicas). Tinha gente de todo lugar do mundo e, claro, muitos brasileiros.


Recepção do Bella Vista Hostel

Deixamos as mochilas no hostel e fomos dar uma volta, à procura de comida. Só encontramos a TELE PIZZA, lugar bem sujo e a pizza chilena é horrível. O bairro Bella Vista é parecido com a Vila Madalena em São Paulo, super agitado, cheio de bares e boates.
   No hostel tinha café da manhã, fraquinho, diga-se de passagem, mas afetuoso rsrsrs.... Os funcionários muito atenciosos e a galera que estava hospedada show de bola. Tinha uns australianos e ás vezes dava um nó falar inglês, depois espanhol, depois português, depois tudo junto.


  No dia seguinte fomos conhecer a cidade. LINDA! As ruas muito limpas e o povo muito receptivo. No hostel conhecemos o Bruno, um carioca muito bacana que sabia tudo de neve e deu aulas de snowboard na maior boa vontade pra todo mundo, e o Danilo, grafiteiro-artista plástico das ruas, quase vizinho da gente em São Paulo e irmão de um ex aluno do Tiago. Eita mundo pequeno!


Tem foto mais chilena do que essa?




Vista do alto do Cerro Santa Lucia, láá no fundo a Cordilehria dos Andes


Nosso grupão no alto do Parque Metropolitano.

Tião e Zé, portugueses sangue bom, Hugo organizador oficial do Brazilian Barbecue, Robson e Tiago.


   Como fomos de última hora, nem passou pela nossa cabeça esquiar, mas a galera mais organizada que já tinha planejado tudo ia pro Vale Nevado. Então tá!
   Fomos a uma agencia que aluga os equipamentos, optamos por snowboard por PARECER mais fácil do que esqui....que nada! Eu só caí!
   Foi um dia inesquecível! Nunca tinha visto a neve, que linda a Cordilheira dos Andes! Como bons mochileiros que somos levamos nossos lanchinhos e só tomamos um chocolate quente lá por....adivinha?
8 dólares cada. Isso, cada copo! Foi a nossa primeira extravagância chilena.


A caminho do Vale Nevado.


snowboarders.



Salve grande Danilo! Veja mais aqui: www.flickr.com/boards-usb-it


  Curtimos muito e, no último dia fizemos um churrasco brasileiro pros nossos amigos gringos. O Hugo, um brasileiro que estava morando no albergue organizou tudo, colocamos o evento na lousinha de eventos e em poucas horas arrecadamos o dinheiro, todos colaboraram.
  Brazilian Barbecue.
  Imaginem que no Chile não tem farinha de mandioca e a falta de farofa arruinaria nossos planos, por isso compramos bolacha cremicraki (como diz o Tiago), limões e, além da farofa fizemos caipirinha!
  Agora imaginem que eu, que falo um espanholzinho sem vergonha, fui comprar carne pro Brazilian Barbecue. É claro que eu não sei como se diz carne pra churrasco, ou picanha em espanhol. Ah, o açougueiro tbm não falava inglês. A fila ia crescendo quando um chileno solícito percebeu meu desespero e me ajudou. Ele entendeu mesmo o que queria pq a carne era boa!
 A galera amou. Foi uma super despedida!


Sara e Isis


Renato na churrasqueira. Olha a farofa aí, gente!

 No dia seguinte nos aprontamos pra ir embora mas na hora de pegar o onibus pro aeroporto não tínhamos pesos, só poucos dólares e o onibus não aceitava. Com muito custo achamos um lugar pra trocar, mas o cara queria passar a perna na gente com uma cotação absurda, percebeu a nossa aflição pq estávamos atrasados. Umas moças que estavam perto da gente viram aquilo e NOS DERAM os pesos pro onibus, nossa, nem acreditei, nem tinha como agradece-las. Acho que foi uma dessas coisas sobrenaturais de anjo da guarda, sabe?  Perdemos mais um onibus e ao chegar ao aeroporto adivinhem? Perdemos o avião! Deu uma deprê! As passagens eram promocionais e ainda chegamos atrasados, não teve choro nem vela, tivemos que comprar outras pra voltar e pelo dobro do preço( extravagância nº 2). É claro que não tínhamos mais dinheiro, mas tínhamos o american express card, fazer o quê? Já estavámos f....mesmo, voltamos pro albergue e fomos procurar o melhor restaurante da região pra afogar nossas mágoas. Essa foi a extrvagância nº 3. Encontramos o "Como água para chocolate" http://www.comoaguaparachocolate.cl/. Adorei! Além da comida maravilhosa ainda tinha música ao vivo! No dia seguinte voltamos pro Brasil com muita história pra contar e muita conta pra pagar, mas valeu cada centavo, cada minuto!


A Cordilheira dos Andes.


                                                           
CHILE EL AMOR!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Mochilando na Europa

Aqui vai a matéria que escrevi pra Revista UMA, da Editora Símbolo. Ela foi publicada na edição de Abril/2010 junto com essas fotos tbm de minha autoria:


     Ir a Europa ainda é um sonho distante pra muita gente. Crise econômica, cotação do euro e os altos preços das agências de viagem são os principais impedimentos.
    Já sonhou em chegar bem pertinho da torre Eiffel? Passear de gôndola pelos canais de Veneza? Ou conhecer os mais importantes museus e obras de arte do mundo ocidental? Acredite, é possível e mais barato do que você pensa!
     Com pouco dinheiro, planejamento, disposição e os sites certos, dá pra fazer uma viagem independente e inesquecível: o famoso mochilão.


British Tower Bridge, Londres.


Fontana di Trevi, Roma, Itália.


Por onde começar?
   Pesquise, pesquise, pesquise.
   Há muitos blogs e sites com informações sobre as principais cidades, pontos turísticos e relatos de quem já foi. Fuce, descubra, leia, veja as fotos e escolha aquilo que quer conhecer.
   Os primeiros passos devem ser: traçar o roteiro, enumerar as cidades, e, a partir dos lugares que vai visitar, estabelecer o tempo pra cada uma. Claro, a data da viagem inclui pesquisar a época do ano e clima local. Um bom roteiro para o primeiro mochilão seria: Porto, Lisboa, Madrid, Barcelona, Roma, Florença, Veneza, Paris e Londres.
   A alta temporada na Europa é em julho e agosto, verão; portanto, viajar de dezembro a fevereiro (inverno europeu) torna tudo mais barato.
   Como o ideal é fazer todas as reservas de passagens e hospedagens com no mínimo três meses de antecedência, o planejamento deve começar, pelo menos, seis meses antes.
   É possível fazer a cotação das passagens de ida e volta para o Brasil através de sites como: www.rapi10.com.br, www.decolar.com, www.submarinoviagens.com.br. Mas, na hora da compra, que pode ser feita on-line com cartão de crédito, acessar o site da própria companhia é a melhor pedida. Muitas empresas aéreas têm o sistema multicidades. Isso permite que a passagem seja comprada com ida pra um determinado país e volta por outro poupando tempo e dinheiro.

Estádio Olímpico de Barcelona.


Principais companhias aéreas européias

Espanha – Ibéria

Portugal – Tap

Holanda – KLM

Itália – Alitalia

França – Air France

Mosteiro dos Jerônimos, Belém, Portugal


Desbravando o velho continente
   Escolhida a companhia para o vôo de ida e volta, é hora de pensar em se locomover dentro da Europa.
   As companhias aéreas low cost (http://www.ryanair.com/, http://www.easyjet.com/, http://www.vueling.com/) fazem vôos internos a preços inacreditáveis pra maioria das cidades. Algumas promoções oferecem trechos entre países por 5€. Mas atenção há restrições: a antecedência da compra, aeroportos distantes, tamanho e peso da bagagem, que na maioria das vezes é de cerca de 15 Kg.
   Pra quem não gosta de aeroportos, não quer ficar preso às condições de bagagem e nem às duas horas de antecedência do check in, há a possibilidade de viajar por toda a Europa de trem. Pode ser com um passe único (http://www.raileurope.com/), válido por vários dias e países, que requer, em alguns casos, pagamento extra de reserva de assento. Ou com passes avulsos.. É possível viajar no famoso Eurostar, entre Paris e Londres, que passa sob o canal da mancha, por aproximadamente 35€ na segunda classe. Os bilhetes podem ser comprados na hora, com o risco de pagar mais caro, ou não encontrar lugares e horários.
Entre no sites: www.trenitalia.it, www.eurostar.com, www.renfe.es, www.thalys.com, simule datas e horários à vontade, procure promoções até encontrar o melhor preço.





Torre de Pisa, Pisa, Itália.


Onde ficar?
   Albergues ou hostels são um tipo de hospedagem de baixo custo muito comum na Europa e pouco conhecida no Brasil. São hotéis que têm melhores preços porque oferecem camas em quartos compartilhados com outras pessoas. Assim, reserva-se a cama e não o quarto. Não pense que é uma bagunça, são boas instalações, limpas, organizadas e seguras. A maioria dos freqüentadores são mochileiros ávidos por conhecer novos lugares e culturas, que abrem mão da privacidade pelo preço. Mesmo nos lugares seguros, mantenha sempre sua mala trancada e leve um cadeado a mais, os hostels costumam ter armários que podem ser trancados.
   Nos sites dá pra selecionar e reservar com facilidade e segurança, conferindo as especificidades de cada hostel. No ato reserva é cobrado 10% do valor total, o resto é pago na chegada. Alguns oferecem quartos privativos para 1, 2 ou 4 pessoas, além de quartos compartilhados apenas por mulheres. Café da manhã, secador de cabelo, cozinha, lavanderia, toalhas, lençóis, bar, restaurante e internet são serviços oferecidos que podem, ou não, estar inclusos na diária. Informações sobre localização, segurança, limpeza, atendimento, diversão, são postados por hóspedes que gostaram (ou não!) do lugar. Todos recebem classificação de 0 a 100%, por isso, fique atenta e procure o que oferece o melhor custo benefício para o seu perfil.
   Além de vivenciar uma nova maneira de se hospedar, é uma grande oportunidade de conhecer gente do mundo todo, tudo por um precinho camarada. Em Barcelona, pode-se encontrar hostels conceituados, com lençóis e toalhas incluídos, a partir de 10€ a diária. Incrível? Confira: http://www.hostelworld.com/, www.hostelsclub.com, www.hihostels.com.
   Se ainda assim preferir um hotel, aproveite promoções de redes como: ETAP, IBIS, EasyHotel ou
 Formule 1.

Um dos muitos canais de Veneza, Itália.


Pasta, cassoulet, eggs, bacalhau?
   Os supermercados oferecem grande variedade de alimentos que podem ser preparados no hostel. Ainda assim, reserve uma grana pra provar um prato típico em cada cidade. Saborear um menu completo em Roma – entrada, prato principal, sobremesa e vinho da casa – custa, em média, 15€. Uma bela paella em Madrid, 6€. Em Paris, nos restaurantes universitários a refeição sai por 3€. Veja os endereços: http://www.crous-paris.fr/. Fuja dos restaurantes turísticos que, muitas vezes, cobram o triplo do preço.


Vista do mar a partir do Mont Saint Michel, litoral francês.



Fazendo as malas, ou melhor, a mala.
   Fazer as malas é sempre um assunto polêmico pras mulheres, ainda mais quando envolve muitos dias e pouca roupa.
   Leve produtos de higiene e beleza suficientes pra toda a viagem, pois há o risco de não encontrar a mesma marca, produto ou preço. Medicamentos de uso contínuo, ou controlados, devem ser acompanhados de receita médica, os outros não. Confira orientações da Anvisa: www.anvisa.gov.br/viajantes
   Mochilão sugere mochila, algumas são específicas pra mulheres, com alças confortáveis e reguláveis, mas há quem prefira mala de rodinhas, por isso pense na praticidade e conforto.
   Decidiu? É hora de pensar no conteúdo. Leve o mínimo possível, já que dá pra lavar as roupas durante a viagem e cada peça a mais significa peso a mais. Prefira roupas que combinem entre si e abuse de acessórios, pois ocupam pouco espaço e renovam o visual. No inverno, dois casacos, duas botas, blusas de lã ou fleece e calça jeans dão conta do recado, o resto fica por conta de cachecóis e toucas variados. Assim não fica a impressão de usar a mesma roupa todo dia. Se for viajar em agosto ou janeiro, há mais um motivo pra levar pouca coisa: as grandes liquidações.



Castelo dos Mouros, Sintra, Portugal



Rebajas, soldes, sales, saldi

   Janeiro e agosto são os meses ideais para as compras pois acontece a troca das coleções. Na espanhola H&M, por exemplo, em janeiro, é possível comprar um casaco de inverno bem bacana por 40€. Mas não pense que tudo estará a preço de banana, há preços pra todos os gostos e bolsos. Há desde lojas de grifes internacionais até lojas populares e brechós.
   Em todos os paises há lojas de souvenirs. Pechinche e procure as mais afastadas dos pontos turísticos. Nos arredores da Torre Eiffel, ambulantes vendem chaveirinhos, miniaturas e enfeites. Negociando, dá pra levar 5 chaveiros por 1€, enquanto na loja oficial da torre um só custa 3€.



Torre de Belém, Belém, Portugal

A barreira da língua
   Com um inglês básico dá pra se comunicar bem. As principais atrações, restaurantes e lojas têm informações em vários idiomas. Um mini guia de expressões básicas de cada país, pode ajudar. Na comunidade virtual Live Mocha, é possível aprender de graça a falar, compreender, escrever e ler em vários idiomas, acesse: www.livemocha.com.



Cais da Estiva, Porto, Portugal.



Documentação e imigração
   Os turistas brasileiros não precisam de visto pra permanência inferior a 90 dias.
   É necessário passaporte com validade de, no mínimo, 6 meses e seguro saúde com cobertura de 30 mil euros. Alguns cartões de crédito oferecem o seguro de graça, consulte o seu. Segurados do INSS têm direito ao seguro gratuito, chama-se CDAM (www.sna.saude.gov.br/cdam), mas é aceito somente por alguns países.
   A imigração dá um friozinho na barriga. O oficial pode perguntar o motivo da viagem, local de estadia, quantidade de dinheiro e cartão de credito. Na Espanha, por exemplo, recomenda-se dispor de 60€ por dia, somando dinheiro em espécie e limite do cartão. Mas com a documentação em dia, reservas e passagem de volta com data definida, não há o que temer. Se quiser, leve matrícula da universidade, declaração do trabalho, ou outros documentos que comprovem vínculos no Brasil.



A casa Batló, de Gaudí, em Barcelona.


Las monedas
   Com 50€ por dia, em média, dá pra pagar estadia, comida, entradas nas principais atrações e ainda comprar uma ou outra lembrancinha. Quem tem carteira de estudante ou é menor de 25 ou 26 anos, depende do país, conta com descontos nos monumentos e museus. Em muitas cidades há um tipo de passe que serve para várias atrações. Em Paris o museum-pass é válido por 2,4 ou 6 dias e dá direito a visitas ilimitadas em todos os museus nacionais, inclusive o Louvre. Para o transporte público há uma opção similar. Use o cartão de crédito pra eventualidades, compras extras e promoções imperdíveis (sabe aquele perfume importado que é caríssimo aqui e você sempre quis ter?).
   Com tudo pronto é só fazer a contagem regressiva para o embarque e aproveitar cada minuto sem perder nenhum detalhe. Lembre-se: o número de fotos será proporcional ao número de histórias inesquecíveis!

quarta-feira, 10 de março de 2010

I AMSTERDAM

Que alívio poder falar inglês dinovo!
Quase que a gente entra numa roubada na chegada à Amsterdam. Primeiro que o nosso trem atrasou muuuito, ficou parado por causa da neve e sem energia! Deu um medinho.....No meio do nada, no escuro, só dava pra ver os campos ao redor branquinhos, branquinhos. Quando chegamos, mas só quando chegamos, vi que na reserva do hostel tava escrito que deveríamos ligar antes....Eram mais de onze da noite, frio e neve pra todo lado e a possibilidade de ter que dormir numa bicilceta logo na última parada da viagem foi demais pra mim....
Sorte que o nosso anfitrião estava em casa, pois é ele mora no hostel e o hostel é um barco. Aliás, um anfitrião maravilhoso! Um beijo Chris! Nos recebeu muito bem.
 Ficar hospedada num barco foi show.
Tá, tá, eu sei o que todos querem saber...sobre as meninas nas vitrines e os coffe shops. As prostitutas estão por toda a cidade, dentro de umas portas de vidro, e se o programa for rolar é ali mesmo, elas só fecham a cortininha vermelha. Nos coffe shops tem cardápios dos mais diversos tipos de mary juana, é claro que a gente entrou pra dar uma espiada. Mas não pode fumar na rua, só la dentro.


Os barcos que servem de moradias e hostels, em um dos muitos canais.


Ok, mas Amsterdam não é só isso, a cidade é lindíssima! Todo mundo anda de bicicleta e tinha neve pra todo lado. Apesar da vontade, não visitamos o museu Anne Frank pois tinha uma fila imensa e a gente já tava meio cansado de museus, eu confesso. As casas são muito européias, lindas e a cidade toda cheia de canais e pontes, como em Veneza.

Estacionamento de bicilcetas em frente à Centraal Station.